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MICOLOGIA

A micologia (também designada por micetologia) é a ciência que se dedica ao estudo dos fungos. Embora estes pertençam a um reino próprio (Reino Fungi), a micologia é ainda considerada como um ramo da botânica (ciência que se dedica ao estudo do Reino Plantae - das plantas). 
O conhecimento dos fungos tem evoluído profundamente, em grande parte devido aos desenvolvimentos verificados ao nível da microscopia e da bioquímica, que permitiram uma mais ampla caracterização estrutural e funcional dos elementos deste reino.
Os fungos apresentam uma série de características peculiares que fazem com que eles funcionem como elo de ligação de várias cadeias tróficas, apresentando características típicas de diferentes reinos (Animal, Vegetal e Protista): são seres vivos heterotróficos (absorvem substâncias orgânicas em solução), sem clorofila, e podem ter um comportamento sapróbico, parasita ou simbionte. Apresentam-se formados por hifas, que se agrupam num tecido não-verdadeiro (o micélio), exceção feita às leveduras, que são unicelulares. Sendo delimitados exteriormente por uma membrana rígida contendo quitina e hemicelulose, eles reproduzem-se por uma enorme variedade de processos sexuais, assexuais e parassexuais.
A micologia diversifica os seus estudos por diversas áreas comuns à botânica clássica, como a taxonomia, anatomia, fisiologia, filogenia e a ecologia. Os estudos de distribuição dos fungos estão diretamente relacionados com áreas de investigação da zoologia e da botânica, já que a distribuição destes organismos está frequentemente ligada não apenas às condições físico-químicas e ambientais do meio, mas também à distribuição de determinados animais e plantas, os quais funcionam como suporte alimentar específico para uma determinada espécie (ou conjunto de espécies) de fungos. A ação do homem tem sido também fulcral na alteração da distribuição natural dos fungos, sobretudo devido à importação/ exportação de espécies vegetais. Como exemplo, refira-se o caso do míldio da batateira, causado por um fungo (Phytophora infestans) proveniente da região central da cordilheira dos Andes e que era desconhecido na Europa até 1840.
A micologia aplicada é uma área de investigação com profundo interesse antropológico, dada a diversidade de características que os elementos do reino Fungi apresentam: desde perigosos (podendo ser mortais) até indispensáveis ao combate de infeções bacterianas, eles são uma presença omnipresente no dia a dia. Algumas das áreas de intervenção da micologia aplicada são:

Indústria: desde longa data que os fungos, sobretudo as leveduras, são usados como agentes fermentativos na indústria panificadora, láctea e de produção de bebidas alcoólicas.

Medicina: desde a descoberta da penicilina (primeiro antibiótico, obtido a partir do fungo Penicillium notatum) por Sir Alexander Fleming (1928), a esperança média de vida não parou de aumentar, em grande parte devido a ser agora possível combater as infeções bacterianas com êxito. No entanto, os fungos podem ser também causadores de infeções no homem (como as provocadas pelo género Aspergillus) e até mesmo mortais como, por exemplo, em resultado da ingestão de Amannita phalloides (mortal em 80% dos casos). Exemplos de infeções fúngicas frequentes são as micoses, como o vulgar pé de atleta.

Alimentação: além da sua utilização no fabrico de vários produtos alimentares (queijos, pão, etc.), os fungos (os espécimes comestíveis, é claro, como alguns do género Bolletus) constituem um alimento muito completo e equilibrado, contendo quantidades apreciáveis de potássio, sodio, cálcio, magnésio, glicogénio, substâncias gordas insaturadas e prótidos, entre outros elementos nutritivos importantes. Os cogumelos e as trufas constituem-se como elementos importantes da gastronomia tradicional de vários países.

Agricultura: a ação dos fungos, a nível agrícola, pode revestir-se de um papel altamente benéfico, como no caso da associação de fungos com a raiz de algumas plantas, formando as micorrizas, que aumentam a capacidade de captação de água pelas plantas, ou ser extremamente prejudicial, provocando infeções como a ferrugem negra do trigo (originada por Puccinia graminis) ou o apodrecimento da madeira (devido à ação de, por exemplo, Serpula lacrymans ou Poria vaporaria).

A micologia é ainda uma ciência em pleno desenvolvimento, não apenas do ponto de vista descritivo, mas, sobretudo, do ponto de vista de aplicação dos conhecimentos relativos aos fungos no dia a dia do homem (micologia aplicada).

  

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